Iniciativa da campanha “Quem Vê Diabetes
Vê Coração” oferece serviços gratuitos nos dias 14 e 15
Mais de 12 milhões de brasileiros vivem atualmente com diabetes1
e o Rio de Janeiro é a capital com maior índice de diagnósticos no Brasil, com
10,4 casos para cada 100 mil habitantes, segundo o Ministério da Saúde2.
Quem vive com o diabetes tipo 2, manifestação mais comum da doença, facilmente associa
a condição a riscos como cegueira e amputações, ainda que 80% das mortes de
pacientes com diabetes estejam relacionadas às silenciosas complicações
cardiovasculares3. Nos dias 14 e 15 de novembro, a corrida contra o
tempo e a falta de informação sobre a relação entre o diabetes e o coração
serão representadas por uma ampulheta gigante, na praia de Copacabana, em uma
ação com serviços gratuitos em alusão ao Dia Mundial do Diabetes.
Embora os problemas ligados
ao coração liderem as causas de mortes de pessoas com diabetes no
mundo3, um estudo divulgado em junho no Brasil revelou que 90% dos
entrevistados sentem falta de mais informações sobre o diabetes e sua relação
com o sistema cardiovascular4. Realizado em todas as regiões do
país, o levantamento foi feito pela campanha “Quem Vê Diabetes
Vê Coração”, que promoveu uma série de ações gratuitas em parceria com a
ADJ Diabetes Brasil, associação com quase 40 anos de atuação. A iniciativa no
Rio conta também com a parceria da Farmácia Pague Menos, MedLevensohn e a
ADILA, entidade que atua há mais de 25 anos no apoio
e educação em diabetes, no Rio de Janeiro.
“A questão não é o que o diabetes
me tornou, mas sim o que eu faço com o que o diabetes me tornou. Ao difundirmos
informações e estimularmos ainda mais orientações sobre a doença, estamos
contribuindo como agentes de mudança na vida das pessoas. Sejam pacientes com
diabetes tipo 1, tipo 2, profissionais de saúde ou familiares, é preciso que
todos estejam envolvidos na mesma causa, atualizando seus conhecimentos para
viver com qualidade de vida”, afirmou o presidente da ADILA e paciente com
diabetes tipo 1, Mário Márcio Barros.
Além da ampulheta gigante, que
simboliza a importância do tempo para a vida do paciente, quem passar pela
praia de Copacabana durante os dois dias de ação também poderá realizar exames
gratuitos de glicemia (ponta de dedo) e colesterol, além de testar seu
conhecimento sobre o assunto por meio de jogos educativos. Outra atração será uma exposição com histórias de
pessoas que vivem com o diabetes, em que todas as fotografias foram produzidas
por elas.
Realizada pela Novo Nordisk, empresa
global de saúde com mais de 95 anos de liderança no
tratamento do diabetes e também voltada ao tratamento de outras
doenças crônicas, a campanha “Quem Vê Diabetes Vê Coração” conta ainda com
apoio de sociedades médicas como a Sociedade de Cardiologia do Estado
de São Paulo (SOCESP), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
(SBEM), Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e Sociedade Brasileira de
Diabetes (SBD).
Quando
o Diabetes Toca o Coração
Intitulado
“Quando o Diabetes Toca o Coração”4, o estudo apoiado pela
campanha foi realizado por meio de uma parceria entre a área de Pesquisa e
Inteligência de Mercado da Editora Abril, com curadoria do médico
endocrinologista Carlos Eduardo Couri. Ao todo, foram 1.439 entrevistados, com média de
idade entre 47 e 55 anos, incluindo 828 pessoas sem diabetes e 611 com diabetes
tipo 2, tipo mais comum da doença e que aumenta em até quatro vezes a propensão
a ataques cardíacos e AVC (Acidente Vascular Cerebral)5.
Percepção
limitada
Durante o levantamento, 80% dos
brasileiros com diabetes tipo 2 entrevistados apresentaram pelo menos um dos
indícios de possível comprometimento cardiovascular, como tontura, dores no
peito e nas pernas, bem como falta de ar ou palpitação no peito4.
Ainda assim, para 60% destes pacientes as informações relacionadas
ao coração foram insatisfatórias ou não mencionadas pelos médicos na
última consulta para controle da doença. Não bastasse isso, embora 62% terem
sido diagnosticados há pelo menos cinco anos, 64% disseram ter dificuldades em
seguir seus tratamentos à risca4.
“Grande parte da sociedade tem
conhecimento das complicações ditas microvasculares do diabetes, como
acometimento de nervos, danos renais e comprometimento visual, mas apenas uma
parcela dela tem a informação de que as causas cardiovasculares compõem a
principal causa de mortalidade em pessoas que têm a doença”, destacou a gerente
médica da Novo Nordisk, Jung Hyun Yoon.
Rotina
sobrecarregada
Além da carência de informações
sobre o assunto, o desconhecimento da relação do diabetes com
o coração também interfere no cotidiano das famílias dos pacientes.
Isso porque, segundo a pesquisa, pelo menos 63% das pessoas com diabetes
passaram a ter mais gastos com a saúde após sofrerem um evento cardiovascular
sério, como infarto4. Enquanto isso, 38% consideram que ficaram com
a vida mais limitada, 31% passaram a depender mais de serviços de saúde e 23%
ficaram mais deprimidos3. Também presente nessa rotina
pós-complicação com o coração estão o medo de morrer, com 18%, e a
dependência de outras pessoas, com 13%4.
Referências
1 – International Diabetes Federation
– Atlas IDF 2017. Available at:
Last access: August 2019
2 – Governo do Estado
do Rio de Janeiro – Available at:
Last
access: July 2019
3 – Low Wang CC, et al. Circulation
2016 - Available at: https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIRCULATIONAHA.116.022194?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori%3Arid%3Acrossref.org&rfr_dat=cr_pub%3Dpubmed
Last
access: August 2019
Last
access: August 2019
5 - Novo Nordisk - The link between T2D and CVD. Available at: https://www.novonordisk.com/health-care-professionals/talkdiabetes/heart-of-type-2/the-link-between-t2d-and-cvd.html. Last access: August 2019
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