Desde 2014, a Sociedade
Brasileira de Diabetes começou uma conversa com o Ministério
da Saúde sobre a incorporação de insulinas análogas de ultrarrápida
para crianças e adolescentes menores de 19 anos, para melhorar o controle
glicêmico, além de reduzir o risco de hipoglicemias graves e noturnas.
No ano passado, a Sociedade
Brasileira de Diabetes, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
(SBEM), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a ADJ Diabetes Brasil, a
Associação Nacional de Assistência ao Diabetes (ANAD) e a Federação Nacional de
Associações e Entidades de Diabetes (FENAD) se uniram e fizeram um abaixo-assinado
na AVAAZ e solicitou às pessoas que assinassem esta petição.
Segundo Karla Melo, Representante
da SBD nos Projetos com Insulinas Análogas, “as insulinas análogas de ação
rápida possuem tempo de ação mais curto e não ficam agindo após todo o
carboidrato dos alimentos terem se transformado em glicose no sangue. Além
disso, o seu pico de ação é mais precoce e combina melhor com o pico de entrada
de glicose no sangue, vindo dos carboidratos dos alimentos. Ou seja, são mais
adequadas para cobrir as refeições e corrigir glicemias elevadas”. A Revisão
Sistemática coordenada por Drª Karla Melo demonstrou melhor controle da
glicemia após as refeições, menor risco de hipoglicemias graves e noturnas,
além de menor valor da hemoglobina glicada com o uso de insulinas análogas
rápidas, quando comparadas à insulina humana regular.
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