Após
o último encontro em abril, os participantes chegaram aos seus municípios com
muito conhecimento e animados com a iniciativa. Muitos deles começaram a pensar
em seus projetos.
Dois
encontros virtuais foram realizados, o primeiro deles contou com o Tiago
Farina, diretor do Instituto Oncoguia. Ele comentou sobre como surgiu o
Instituto Oncoguia, a atuação da ONG, as campanhas virtuais que realizaram, um
case de sucesso de advocacy sobre tratamentos medicamentosos orais realizados
em domicílio, que deveriam ser cobertos pelos planos de saúde. Pediram uma
audiência ao Ministro da Saúde via Twitter e conseguiram mostrar o projeto.
Assim, a iniciativa passou por três comissões. Em seguida tramitou na Câmara
dos Deputados. O deputado Arnaldo Faria de Sá não queria aprovar o projeto e o
Instituto Oncoguia resolveu colocar um post
no Facebook com os contatos do deputado. Dessa forma, as pessoas se sensibilizaram
a ligar para ele e mostrar o quanto suas vidas melhorariam se tivessem este
serviço em casa, e o deputado tirou a emenda que vetava esta parte, e o projeto
foi aprovado. Esta foi uma iniciativa de advocacy com o intuito de ser mais uma
conquista para a sociedade. Tiago ressaltou que muitas vezes, na primeira
tentativa não dá certo, mas é preciso continuar persistindo naquilo que
acreditamos.
Já
o segundo encontro virtual teve a participação da Fernanda Castelo Branco,
nutricionista da ADJ e coordenadora do Projeto KiDS. Ela comentou o que é o
Projeto, como implantam nas escolas, como os participantes podem baixar o
pacote educativo (http://www.idf.org/education/kids), como sensibilizar os diretores das
escolas para que possam aprender e, ao mesmo tempo, incentivar os professores a
terem este conhecimento e aplicá-lo nos alunos com diabetes.
No
segundo momento, entrou o Luiz Kitamura, captador de recursos da ADJ Diabetes
Brasil. Ele explanou a importância das pessoas já pensarem em fazer um
planejamento das iniciativas do Dia Mundial do Diabetes. Para isso, é
necessário reunir as pessoas que fazem parte da Associação a fim de colocar as
ideias, em seguida, fazer um plano de ação que precisa levantar os custos,
falar com as pessoas certas... Se caso quiserem fazer iluminação de monumentos
públicos ou até mesmo fazer campanhas de detecção ou caminhadas, é importante
fazer todo um planejamento e realizar os contatos a partir de agora. Em
seguida, comentou sobre a importância de motivar os voluntários a participar
desta iniciativa e salientou que todos precisam têm cursos específicos em
voluntariado, que habilitam este trabalho. No final, comentou sobre estratégias
ao abordar futuros parceiros, que possam ser patrocinadores da iniciativa.
Ao
longo destes dois meses, em paralelo, levantamos entre os participantes os
municípios que têm falta de medicamentos, primeira política pública que precisa
ser sanada no país. Com base nisso, três entrevistas já foram realizadas, em
Belém, Rio de Janeiro e Fortaleza. A matéria deste último município já foi
veiculada, apesar da mensagem principal não ser ressaltada pelo depoimento da
médica ligada com o governo.
Assim, o projeto tem como um dos objetivos promover o movimento social pela luta por um Sistema de Saúde mais digno e justo, utilizando a democracia e a qualidade da informação, ferramentas estas estratégicas para ampliar a intervenção e ajudar a aprimorar principalmente o atendimento da pessoa com diabetes. Estamos no caminho. Este projeto só começou. Mais desdobramentos serão dados nos próximos posts.

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